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Universo Nintendo

Análise – The Infectious Madness of Doctor Dekker

Escolha sabiamente sua palavras. Elas irão definir quais informações você receberá e o futuro de seus pacientes (e talvez o seu também…)


-O Enredo

Doutor Dekker era um psicanalista que foi assassinado deixando vários suspeitos a sua volta, de pacientes a sua secretaria. O seu trabalho como novo psiquiatra/detetive é descobrir informações sobre o assassino enquanto auxilia com os problemas dos pacientes.

Não tem como eu falar que “a história desenrola de tal forma” porque toda vez que um novo jogo é iniciado, o assassino é escolhido aleatoriamente dentre os possíveis culpados para que sempre ocorra o elemento surpresa e evitar spoilers numa 2ª, 3ª ou 8ª vez que você terminar o jogo, contando então com múltiplos finais.

O peculiar é que cada personagem acha que tem (ou realmente tem) uma habilidade/problema especial:

  • Nathan vive o mesmo dia repetidas vezes – No limite do Amanha, Groundhog Day;
  • Bryce tem 25 horas por dia – a meia noite o tempo para pra todo mundo menos pra ele durante 1 hora;
  • Elin é uma Shapeshifter – ela consegue mudar sua aparência para pessoas amadas pelos seus pacientes para ajuda-los;
  • Entre outros mais estranhos…

-A Jogabilidade

A grande sacada do jogo é que por ele ser um FMV (leia mais aqui) cada pergunta leva a um video resposta, que pode gerar informações para novas perguntas ou a um “beco sem saída” temporário.

A dificuldade principal —pra boa parte dos brasileiros— é que o jogo não tem localização em português e tudo deve ser feito em inglês. O jogo da opções pré definidas de perguntas para que você possa avançar, mas se quiser investigar a fundo e fazer mais perguntas, vai precisar mais do que o verbo to-be pra formar questões coerentes.

O jogo possui mais de 1600 video-respostas diferentes, e mesmo se for feito uma pergunta sem sentido, cada personagem tem diversas formas de dispensar a pergunta sem quebrar a imersão ( o que é um feito impressionante num FMV)


-O Visual

Gravado totalmente em HD, os personagens falam diretamente olhando para você, psiquiatra, e interagem muito bem com as perguntas feitas deixando a ambientação num clima investigativo mais “pesado”, o que ajuda bastante na imersão.

A tela é bem limpa e mesmo a HUD do jogo ficando quase o tempo todo na tela, ela é pequena e é semitransparente. Mais um detalhe agregando à imersão…

O jogo foi gentilmente concedido pela D’Avekki Studios para esta análise.
(The game was kindly granted by D’Avekki Studios for this review.)
  “imagens retiradas da internet”
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