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Nintendo Japão é condenada a pagar US$ 1.300 de indenização à duas enfermeiras por assédio de poder praticado por médico

Médico contratado nem ao menos cumprimentava as enfermeiras, que foram demitidas após término de contrato

Um tribunal de Kyoto decidiu que um médico da Nintendo praticou assédio de poder contra duas enfermeiras e ordenou que a empresa pagasse ¥200.000 (cerca de US$ 1.300) em indenização no último dia 27 de fevereiro.

As duas enfermeiras, de 30 e 40 anos, trabalhavam no departamento de recursos humanos da Nintendo desde abril de 2018, como parte de um programa que poderia resultar em uma contratação definitiva. Elas alegaram que foram injustamente negadas à efetivação do contrato porque seu relacionamento com o chefe se deteriorou, mesmo tendo sido vítimas de assédio de poder por parte dele.

O tribunal japonês reconheceu que o médico ignorava as demandas solicitadas por ambas no trabalho, dizendo coisas como “darei instruções por e-mail”, sem nem mesmo cumprimentá-las, o que constituía assédio de poder. O tribunal também determinou que a Nintendo era responsável pelo médico uma vez que era a empregadora dele.

Por outro lado, o tribunal apontou que o caso delas é diferente de “rescisão de emprego” de um funcionário contratado, pois nenhum contrato de trabalho é assinado no programa. O tribunal concluiu que “as expectativas (para o emprego efetivo) não são protegidas da mesma forma que nos casos sobre a rescisão de um contrato de trabalho”.

A Nintendo não se pronunciou sobre a decisão do tribunal.

Fonte The Mainichi
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