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Analise – Rogue Heroes: Ruins of Tasos

Salve Tasos, colecionando tazos

Rogue Heroes é um Rogue-lite que todo fã de Zelda 2D gostaria de jogar, principalmente de Legend of Zelda Four Swords ou Link to The Past. Pra quem não conhece, vou explicar rapidamente o que seria um Rogue-lite. Semelhante ao Rogue-like, cenários são gerados de forma procedural mas com a diferença que eles parte do jogo não é gerado de forma procedural, uma parte sempre igual.

Antes de pega-lo para analise, já tinha jogado a demo dele que é a primeira Dungeons e você pode transferir para o principal tudo que fez lá, isso em um Rogue-lite/like é muito bom! Salvou o tempo gasto na demo e ainda te deixa ficar com tudo o que adquiriu nela, algo precioso nessa categoria de jogo, sempre existem muitos upgrades e nesse não é exceção e tem sempre algo para torrar suas gemas, como dar upgrade da sua pá, que apenas cava mais rápido porém só pode fazer um buraco por vez ou quem sabe melhorar sua energia para atacar e nadar, algo bem vital nesse caso. Como eu já havia terminado a primeira Dungeon tratei de seguir em frente e percebo que é bem mais do que Dungeons, existem muitas side-quests pelo caminho!

As Dungeons, são as partes Rogue-like e o interessante delas é como elas se moldam ao numero de jogadores. Quanto maior o numero mais eles tem que cooperar, aqui não tem espaço pra corpo mole! Por exemplo se existem 4 botões na sala, os 4 jogadores vão ter que pisar ao mesmo tempo nele, se for apenas 1 jogador, pedras irão auxilia-lo para fazer o mesmo. Esse balanceamento foi bem pensado, pois morrer aqui é normal. Digo isso pois joguei com o Jason, também redator do site e morremos algumas vezes pelo caminho.

Apesar de bonito, Rogue Heroes: Ruins of Tasos decepciona em alguns aspectos. Como a musica que é a mesma para cada tipo de cenário, os Boss tem sempre a mesma musica para todos, a cidade tem sempre a mesma musica e ela fica reiniciando sempre que a cena muda rapidamente ou quando está construindo alguma casa nova ou saindo de uma delas, quebrando um pouco da imersão. Outro ponto é que em determinado momento a fazenda oferece uma boa vantagem para entrar nas Dungeons e você vai querer investir nisso porém, demanda algum tempo e as ferramentas necessárias para isso e não tem nenhuma otimização para facilitar isso, como também não tem algum lembrete de para dar atenção a mesma. Por diversas vezes esquecia de dar atenção para ela e ia direto para alguma Dungeon e como dia passa cada vez que morremos, as plantas podem acabam morrendo facilmente se esquecidas.

Até o momento da publicação dessa analise encontrei alguns bugs de colisão, que não atrapalham muito mas são frequentes, aconteceram alguns softlocks com a mudança de modo no switch sendo necessário fechar e perder progresso. Um desses bugs de colisão somado com alguns elementos do jogo me fizeram ter acesso a um item antes do tempo e o mesmo gerou um novo bug e fiquei impossibilitado de avançar pois o jogo entendeu que eu limpei uma Dungeon sem ao menos ter encontrado e com isso todos os eventos necessários para acha-la sumiram. O multiplayer também tem seus problemas, por diversas vezes tivemos problemas apenas em entrar na mesma sala e nos deparamos com bugs dentro da sessão, até o momento não foi informado nenhuma atualização para correção desses problemas.

Mesmo com alguns problemas Rogue Heroes: Ruins of Tasos tem um ritmo bem frenético dentro das Dungeons e é mais calmo fora delas, é bem interessante como elas são espaçadas com a historia onde tem vários coletáveis e lugares para achar, criando aquele clima bem zelda 2D. Espero que os problemas citados acima sejam sanados pois ele é muito bom de se jogar por horas sem perceber o tempo passar.

60%
bom

Um ótimo Dungeon Crawl 2D com bastante potencial porem faltam algumas melhorias e correções. Principalmente no modo online.

  • Design
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