Jogos de encontrar coisas são um dos mais comuns jogos desde que videogames começaram. Coisas envolvendo viagens no tempo e paradoxos temporais também. Crime O’Clock traz as duas ideias numa coisa só, mas será que esse combo dá certo? Bora conferir.
[bs-heading title=”Sobre Crime O’Clock” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Recomendação de Compra
Final Fantasy I-VI Pixel Remaster Collection
Lançamento: 8/Out/2024
Desenvolvido pela Bad Seed, um estúdio italiano, com outros quatro jogos sob seu cinto e distribuído pela Just for Games, a maior publisher francesa, Crime O’Clock foi anunciado inicialmente durante a IGDA, Indie Game Development Awards de 2022, na qual o jogo foi indicado para os prêmios de Melhor Jogo de PC, Melhor Jogo Casual, Melhor Jogo Estrangeiro e Melhor Jogo de Storytelling. Apesar de não vencer nenhum dos prêmios nesse evento em específico (houve outros que vieram), o jogo chamou muito a atenção de quem o jogou, e ele foi lançado este mês para o Nintendo Switch, e será lançado para o PC em 3 dias.
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Em Crime O’ Clock, você assume o papel de um detetive novo que, com o auxílio de uma inteligência artificial com bastante humor e personalidade, precisa percorrer diferentes épocas para encontrar bandidos que tentam alterar a linha do tempo usando emoções para controlar pessoas e resolver problemas que brotaram após as interferências.
As pessoas do jogo lembram villagers de Animal Crossing, sendo sempre zooatropomórficos (em outras palavras, furries), e você precisa, em cada época, conhecer e fazer perfis de tipos diferentes para conseguir ajudar a descobrir o que aconteceu que não deveria ter acontecido, quem estava em cada momento, e reconstruir a linha do tempo para evitar que paradoxos destruam o fluxo das coisas como deveriam ser.
A história é meio genérica, inclusive, lembra um pouco a história básica de quase todos os jogos que envolvem viagem no tempo, inclusive o Touken Ranbu Warriors, que eu revisei há um tempinho. Apesar disso, é interessante o suficiente para você querer saber mais sobre quem e o que estão causando essas mudanças na linha do tempo.
[bs-heading title=”Jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A jogabilidade de Crime O’ Clock é bem simples, prática e arrojada: Em cada cena, você passeia com uma lupa, podendo dar zoom em cada parte do mapa enquanto encontra o que precisa ser encontrado. Caso você esteja com dificuldade, até três dicas são dadas (e elas são realmente úteis na maioria dos casos, e, ao encontrar o que você estava procurando, a história avança. Em cada cena, há até 10 tiques, que são momentos diferentes no tempo que mostram o andamento de cada coisa, e, para além do que se busca em si, todos os mapas têm muitas coisas engraçadas acontecendo, lembrando um bom e velho livro de Onde Está o Wally?
Ao encontrar pessoas relevantes, dados corrompidos ou criptografados, ou objetos com impressões digitais, um minigame se inicia dentro da interface da Inteligência Artificial, e você nunca corre risco de não ganhar esse joguinho.
No geral, o jogo é bem simples, intuitivo e fácil de avançar, só que a linearidade faz com que o fator replay seja quase nulo, já que não muda nada, e já sabendo o que precisa fazer, é só uma questão de ir o mais rápido possível.
[bs-heading title=”Parte Técnica” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Crime O’ Clock é um jogo bem simples, e o Switch lida bem com tudo o que o jogo precisa. Não trava, não fecha sozinho, o som é gostosinho e agradável, embora nada de especial. A arte do jogo é muito linda, e cheia de detalhes, e cada zoom revela novas camadas do cuidado e carinho que foram colocados em todas as cenas.
A tradução do jogo para o português do Brasil é muito boa, mantém o tom de bom humor do original, e as gírias escolhidas são bem bacanas. No geral, é um jogo que cumpre tudo o que se propõe na parte técnica, e isso mantém um bom flow durante toda a jogatina.
[bs-heading title=”Conclusão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Crime O’Clock não traz nenhuma novidade, mas é um jogo que entrega o pouco que se propõe a fazer, mas entrega bem. Apesar da história genérica, o bom humor, e a simplicidade fazem desse jogo uma boa forma de passar o tempo de maneira leve e divertida.
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