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Análise: The Princess Guide

The Princess Guide pode ser visto como uma espécie de sequência espiritual de Penny Punching Princess, pois partilham muitas semelhanças, especialmente na jogabilidade. O jogador assume o papel de um guerreiro veterano que cansou-se dos campos de batalha e resolve se aposentar da sua posição militar. O guerreiro então resolve passar seus conhecimentos e técnicas para uma nova geração, tornando-se professor de quatro diferentes princesas que possuem objetivos e personalidades bastante diferentes.

Uma das princesas, por exemplo, visa conquistar um continente, não é nada gentil com seus subordinados e tem a tendência em transformá-los em sapos. Outra tenta defender seu reino e, ao mesmo tempo, tem uma fome insaciável. A história não é particularmente um ponto forte, mas ela consegue ter seus momentos divertidos, pois não se leva muito a sério. O jogador, servindo como tutor das princesas, pode elogiá-las ou repreendê-las pelas suas ações durante a história.

A história leva as princesas e seu tutor a explorarem diferentes ruínas espalhadas em cada país e estas estão cheias de armadilhas e inimigos que precisam ser derrotados. O combate é a de um beat-them-up 2D, sendo que o jogador controla o comandante de um grupo de soldados ao invés de um único personagem. O título tem um elemento estratégico em como compor essas equipes e como elas devem se movimentar para chegar nas ruínas, sendo que seus caminhos podem ser interrompidos ou desviados por demais unidades inimigas ou para realizar objetivos opcionais.

As diferentes unidades, tutor e princesas inclusos, assumem uma de quatro diferentes classes de combate e possuem ataques normais, ataques carregados e especiais, além de também poder utilizar habilidades com as demais unidades que compõem a equipe. Além disso, as ruínas possuem armadilhas e outras relíquias que podem ser utilizadas em combate. Isso cria um sistema de combate com bastante opções e com uma execução simples, porém, isso também torna-se visualmente difícil de ser acompanhado já que existem muitos elementos na tela.

Cada nível é uma junção de diferentes salas formando um calabouço bem simples e sem muita exploração. Existem tesouros a serem obtidos, porém o foco do jogador será em como avançar em cada arena de combate sem levar muito dano, pois algumas fases podem ser relativamente longas e cura é luxo que não pode ser desperdiçado dentro de cada calabouço. O título tem um desafio considerável, sendo que o jogador também precisa se adaptar a várias mecânicas e ao seu funcionamento tanto dentro como fora de combate. Conforme a história avança, novas unidades podem ser utilizadas para compor sua equipe e as princesas obtém novas habilidades e melhores parâmetros.

O título é melhor aproveitado em pequenas sessões de jogo, pois ele também é bastante repetitivo. Explorar calabouços é um pano de fundo para o combate e em uma única exploração é possível realizar dezenas de lutas. Apesar do combate permitir várias estratégias, é necessário retornar para uma cidade para montá-las, portanto, não é algo que o jogador tem ao seu dispor em todos os momentos.

Jogo analisado com código fornecido pela NIS America.

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