Project Octopath foi anunciado para o Nintendo Switch em 2017 e está sendo feito pela mesma equipe de Bravely Default e Bravely Second, sendo distribuído pela Square Enix. O jogo é um tradicional RPG Japonês 2D com partes em 3D, uma mistura entre Bravely Default e os clássicos 16 bits de Final Fantasy.
Para promover o jogo e receber um feedback da mecânica de combate do jogo, a Square Enix lançou uma DEMO, onde é possível conhecer 2 personagens. Para o desenvolvimento deste artigo, jogamos com a dançarina Primrose. O outro personagem jogável é Olberic que é um guerreiro em busca de recuperar seu valor. (Contém Spoilers, mas acredito que não seja nada sério, se tratando de uma demo de introdução de apenas 1 personagem entre 8.)
O jogo se passa em Orsterra e a demo começa interessante, mostrando o passado de Primrose, que teve seu pai morto por um clã e ninguém sabe ao certo a razão disso. O jogo pula para anos mais tarde, quando Primrose já é uma dançarina que trabalha para Helgenish, o vilão da demonstração.
Helgenish maltrata Primrose e até mesmo tenta abusar dela, demonstrando que apesar de um estilo clássico, o jogo trata de assuntos sérios na atualidade. A maior prova disso é que o jogo envolve até mesmo o preconceito, onde todos olham para Primrose de outra forma, julgando ela por sua profissão de dançarina.
Voltando a história, durante uma festa Primrose se depara com um dos membros do clã que matou seu pai e para piorar, ele trabalha junto com Helgenish. Há um ponto crucial da história não citado aqui, mas que vale a pena conferir ao jogar a demo.
O jogo nos dá certa liberdade no que fazer, podemos visitar algumas casas, aprender algumas mecânicas do jogo, entrar em batalhas, pois para finalizar a demo devemos aumentar o nível de nossa personagem. Além de claro, conhecer mais da história do jogo.
Como qualquer outro J-RPG, temos classes. Jogando com a Primrose na demo, temos apenas a classe Dançarina disponível, mas sabemos que serão ao menos 8 classes, já que na versão final, poderemos jogar com 8 personagens diferentes.
Se nos gráficos vemos muitas semelhanças com Final Fantasy, é durante as batalhas que vemos as semelhanças com Bravely Default. Podemos atacar, defender, usar habilidades específicas, usar itens e ao invés de termos o “Brave” como em Bravely Default, temos o Boost, que pode dobrar o número de ataques, o que difere é que não podemos quadruplicar esses ataques.
O sistema de batalha é bem intuitivo e agradou a maioria que testou a demo (inclusive a mim), tanto que o feedback que a Square obteve fez com que mantessem esse sistema de batalha.
A inteligência artificial do jogo não pega leve se seu nível for pequeno, podendo perder todo seu HP em poucas rodadas. A dificuldade do jogo está entre seu nível e o nível de seu inimigo. Por ter que aumentar o nível de personagem a demo pode se estender em até 1 hora. Também vale ressaltar a trilha sonora, que na demo já mostra ser muito bem trabalhada e promete ser emocionante na versão final do game.
Project Octopath (que ainda é um nome provisório) promete ser mais do que um J-RPG genérico, tendo um sistema de batalha intuitivo como em Bravely Default e Bravely Second, gráficos muito semelhantes ao de Final Fantasy da era 16 bits e uma história que trata de temas mais adultos e muito atuais. É uma promessa do Switch para 2018 que tem tudo para dar certo. A demo está disponível pela Nintendo eShop do Switch e tem cerca de 900mb para download.
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