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Um Switch Mini faz sentido?

José Mahon por José Mahon
24 de julho de 2018
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O Switch é um grande sucesso. Dados de maio deste ano apontam o console como tendo vendido 18 milhões de unidades e a Nintendo pretende vender mais 20 milhões durante este ano fiscal. Estes números estão de acordo com grandes sucesso da empresa como o Game Boy (Advance), (3)DS e o Wii. Justamente por isso há uma grande certeza de que, assim como estes sucessos citados, a empresa atualizará e expandirá a sua linha de hardware com novos modelos do Switch. A estratégia que ela seguirá, porém, permanece sendo debatida.

Desde antes de seu lançamento vem se falando sobre um possível modelo Mini do console. A idéia é ter um aparelho sem controles destacáveis (os famosos Joy-Con), com tela menor, sem (ou limitada) funcionalidade dock e preço reduzido, possivelmente custando U$ 199. À primeira vista, a idéia parece fazer sentido: Um aparelho mais barato que poderia, eventualmente, assumir o lugar do 3DS na estratégia de preço da companhia, além de apelar para um grupo de pessoas que não esteja interessada na funcionalidades relacionada à TV ou multiplayer tabletop.

Porém, do ponto de vista de marketing e negócios, este não é o melhor caminho. Abaixo estarei analisando estes pontos mais a fundo.

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O que é o Switch?

É inegável que um dos grandes problemas com o Wii U desde seu lançamento fora justamente estabelecer a sua identidade e, especialmente, como transmitir esta identidade para seu público. A princípio muitas pessoas não sabiam diferenciar o Wii U do Wii, achando que o novo aparelho da Nintendo era apenas um acessório para o console original.

Este acessório era o Gamepad, a primeira coisa que diferenciava o Wii U do PS3/360, seus concorrentes na época. A segunda era ter sido lançado 7 anos depois. Sem o Gamepad atrelado ao marketing do console, o Wii U era apenas um console atrasado e ultrapassado, comprado apenas pelos fãs da Nintendo que queriam jogar os últimos jogos de suas franquias favoritas. Era difícil vender o Wii U para gamers por conta da suas falta de jogos multiplataformas e para as massas por conta da sua falta de inovação realmente útil.

O 3DS, lançado em 2011, é um ótimo exemplo disso. Quando lançado, a curiosidade com a tela 3D era grande. Com o tempo, essa curiosidade (assim como a da indústria de TVs) acabou e poucas pessoas continuaram usando. O 3D deixou de ser um fator de venda e passou a ser apenas um bonus, que inclusive assustava alguns pais que não queriam comprar o aparelho para seus filhos com medo que danificasse seus olhos. Foi com isso em mente que a Nintendo lançou o 2DS em 2013 e o New 2DS XL em 2017. Ela percebeu, desde de 2011, que o 3DS possuía outros fatores de venda. O marketing do console nunca foi comprometido e inclusive a empresa deixou de usar o 3D em propagandas e, pasme, até mesmo em jogos!

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A proposta do Switch é a transição fluida entre modo portátil e televisivo, atingida pela flexibilidade que os Joy-Con trazem. A possibilidade de destacar os controles do aparelho, coloca-lo sobre a mesa e jogar uma partida de Street Fighter no intervalo do trabalho ou da aula é algo revolucionário. Jogar alguns minutos de Zelda no trem de volta para casa usando fones de ouvido e depois continuar na sua TV de 50” e home-theatre 5.1 nos dá uma liberdade que nosso estilo de vida atual praticamente requer que tenhamos.

É esta proposta única que fez a mim e tantos outros optar por comprar jogos como Street Fighter 30th Anniversary e Wolfenstein 2 no Switch, mesmo tendo um PS4/One ou PC. É esta proposta que me fez vender meu Breath of the Wild no Wii U e pegar no Switch. Eu posso continuar jogando em casa no conforto do meu sofá e na qualidade da minha TV, mas meu tempo de jogo praticamente triplica já que passo dez horas fora de casa todo dia. Inclusive esta liberdade é o centro de todo o marketing do console e é o que atrai a atenção das massas, o maior público que a Nintendo e seus concorrentes querem atingir.

Uma imagem da família 3DS sem o New 2DS XL.

Para quem seria o Switch Mini?

Agora me diga, para quem a Nintendo venderia um Switch Mini que não se interessa pelo modelo atual do console? O console custa U$ 299 e possui uma margem de lucro bem grande. Qual o sentido de oferecer um aparelho de U$199 com margem de lucro menor se não há público que compraria exclusivamente esta oferta? Para a Nintendo faria sentido apenas se ela obtivesse a mesma margem de lucro que o modelo maior, mas será que o investimento em P&D valeria este esforço?

Eu vou argumentar estas respostas por grupos.

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Crianças: Sempre o mais comentado quando se fala de um modelo Mini do console. Discute-se que o valor reduzido chamaria a atenção dos pais dessas crianças. Aí eu te pergunto: Valor reduzido quando comparado ao que exatamente?

A Nintendo posiciona o Switch como um console de mesa que você pode levar para onde quiser. Levando em consideração que os pais já compram PS4 ou Xbox One para seus filhos, a diferença de preço para o Switch não seria grande. Na pior das hipóteses eles ainda podem levar em consideração que também estão comprando um portátil, o que torna o valor atrelado à oferta da Nintendo bem maior. É bom também lembrar que estes são os mesmos pais que compram iPad’s para seus filhos; Aparelho que custa, no mínimo, U$ 320.

Fãs da Nintendo: Estes compram qualquer coisa que a Nintendo colocar no mercado, sinceramente. Pouco menos de 14 milhões compraram o Wii U. Levando em consideração que a Nintendo pretende vender quase 40 milhões de consoles até metade do ano que vem, não acredito que até lá vá sobrar muitos fãs da empresa que não compraram seu Switch. Em especial quando estamos vendo a empresa trazer quase todas as suas franquias para a plataforma.

Público geral: Este é o público que mais se beneficia e se interessa pela liberdade que o Switch traz. Na verdade o console apenas chamou a atenção deste público por conta de suas funções inovadoras. Não consigo enxerga-los sequer comprando o modelo Mini em detrimento do modelo normal, quem dirá simplesmente deixando de comprar a oferta atual caso um modelo Mini nunca seja anunciado.

Um dos tantos conceitos do Switch Mini.

Monkey Business

Ambos estes motivos fazem sentido, mas nada fala mais alto que dinheiro, certo? Este é talvez o maior aliado do argumento contra um Switch Mini.

Você sabe porque a Nintendo se esforça tanto para posicionar o Switch como um console de mesa? A margem de lucro é bem maior. O modelo de negócios do 3DS foi vender seus jogos, considerados “mais simples”, por U$ 40, enquanto que jogos para consoles de mesa custam U$ 60, padrão do mercado.

A Nintendo sabia que depois do 3DS, que permitia jogos com escopo semelhante à sexta geração, um portátil teria que trazer um grande salto tecnológico e, junto dele, uma inflação no escopo e orçamento. Não seria difícil imaginar que jogos como Zelda Breath of the Wild e Xenoblade 2 estivessem alinhados com as expectativas deste aparelho, mas continuar vendendo estes jogos a U$ 40 seria um tiro no pé.

Porém, vender jogos de baixo orçamento como Kirby Star Allies, Mario Tennis Aces, Splatoon 2 e Mario + Rabbids a U$ 60 é uma mina de ouro para a empresa! Com isso ela pôde diminuir um pouco a previsão de vendas e, desta forma, desenvolver mais jogos simultaneamente e melhor abastecer o mercado. Isso, aliado ao fato de que suas divisões de jogos portáteis foram fundidas às de jogos para consoles de mesa, completa o sonho da Nintendo: Desenvolver mais e vender o resultado de todo o seu trabalho a preço cheio!

Simplesmente não está nos planos da Nintendo colocar um aparelho apenas portátil no mercado onde todos os seus system sellers custam o preço de um jogo de PS4 (e, em breve, de PS5). Seria muito difícil de justificar sua venda para o usuário final e mais ainda para os pais que estejam procurando um presente para seus filhos e já são acostumados com o valor de U$ 40. Afinal, o Switch é o único console no mercado onde um jogo como Octopath Traveler pode se dar o luxo de ser vendido por U$ 60 (e ser um sucesso!).

Mas qual é o caminho, então?

No fim, o maior atrativo da proposta do Switch Mini para nós, consumidores, é justamente o seu preço reduzido. Então porque precisamos estar atrelado ao redesign? Por que não lançar um modelo com maior armazenamento (talvez 128GB), melhor bateria e Wi-Fi mais potente pelos mesmos U$ 299 atuais e, com isso, diminuir o preço do modelo original para U$ 199. Uma estratégia como esta permitira que a empresa mantivesse um ciclo de atualizações anuais ao mesmo tempo que não precisaria reformular o projeto inteiro do produto. Sem considerar que seira bem mais fácil de posicionar o novo modelo no mercado.

O que eu explico neste artigo não é a verdade absoluta de nada e eu gostaria que você também dessem sua opinião. Porém, para satisfazer a minha curiosidade, gostaria que respondessem as seguintes perguntas enquanto isso:

Se você ainda não tem um Switch, teria interesse num modelo Mini?

Caso a resposta seja sim, responda o seguinte:

a. Você só compraria exclusivamente o modelo Mini? Se ele nunca fosse lançado, você compraria o modelo atual?

b. O que mais te atrai na proposta do mini, o preço ou o tamanho (considerando que ele teria o tamanho similar a um 3DS XL/PS Vita)?

Tags: NintendoSwitchSwitchMini
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José Mahon

José Mahon

Fã de videogames que trabalha com interação e experiência do usuário em artefatos digitais, o que garante um olhar especial para o desenvolvimento e design de jogos.

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