Vaporum: Lockdown é um ótimo dungeon crawler com temática steampunk. No segundo game da série, a história é focada nos eventos antes do primeiro jogo (prequel). Muito bem portado, com poucos cortes nos gráficos e bom desempenho, garante muitas horas de puzzles e combates.
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Neste jogo, controlamos Ellie Teller, filha de um grande pesquisador de fumium, uma nova forma de energia descoberta dentro da Arx Vaporum (uma torre misteriosa mencionada no título anterior). Com os recursos do fumium foram criadas novas tecnologias. Ellie seguiu os passos do pai e se graduou no mesmo meio científico. Porém, após seu pai desaparecer, Ellie toma seu lugar, dando andamento à pesquisa deixada por ele.
Até aqui, temos a impressão de que o game é sobre a carreira de Ellie após a faculdade, certo? Porém, ao adentrar a torre, todas as máquinas que são movidas a fumium, enlouquecem e seres contaminados pela misteriosa substância começam a sair de esconderijos para ir atrás de todos que fazem parte do projeto.
Nesse momento, temos que escapar da torre e de suas terríveis ameaças, como ratos e baratas radioativas, robôs que atiram lasers e o mais temível de tudo, puzzles de empurrar caixas.
Recomendação de Compra
Nintendo Switch – Modelo OLED (Branco)
Lançamento: 08/Out/2021
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Embora seja semelhante a um dungeon crawl, tudo acontece em tempo real, o que não nos sobra muito tempo para respirar! Quando aparecem inimigos, temos que pensar rápido e utilizar o cenário ao nosso favor para combatê-los da melhor maneira. Como temos dois sets para colocar as armas disponíveis, fica bem mais fácil alternar o combate entre longo e curto alcance. Isso é bem útil, pois o jogador não vai querer chegar perto de alguns inimigos; entretanto, quando ficamos sem munição, não nos resta outra alternativa senão ir pra cima dos inimigos com qualquer chave de fenda que esteja ao alcance. Por sorte, podemos escolher vários módulos de armadura, em que podemos focar em algum atributo que seja mais o seu estilo, como dano, suporte, energia e até tank (eu, por exemplo, escolhi o tank, pois vi que poderia rebater parte dos golpes).
Mas não é só isso: há vários puzzles que precisamos resolver enquanto tentamos sair dessa torre infestada de criaturas mutantes. (Essa é, de longe, a minha parte favorita do jogo, porque o combate em si não me agradou muito.) As ideias dos puzzles são bem claras e bem fáceis de entender, porém, executá-las não é tão simples. À medida que avançamos, eles ficam mais complicados e passam a mesclar elementos já utilizados anteriormente.
A única coisa que me incomodou foi como a história é contada, via áudios e notas encontradas pela torre, e a interface usada para ouvi-los e lê-los é bem ruim. Além disso, o jogo não conta com tradução para o nosso idioma, o que faz que seja bem cansativo para o jogador parar a todo o momento para ouvir e ler os pedaços da história.
[bs-heading title=”Graficos e Trilha sonora” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Por ser feito no Unity, os gráficos não se perderam muito no port para Switch (arrisco dizer que, como o ambiente parece estar mais “desgastado” nessa versão, isso ajuda um pouco na criação da aura de suspense/terror que o jogo passa) os principais afetados foram os efeitos de luz e sombra, provavelmente para poupar uso excessivo do hardware. Alguns cenários que visitei com certeza exigiriam demais numa versão mais pesada do jogo; foi uma boa decisão para melhor aproveitamento dos recursos.
Sobre a trilha sonora, bem, não tenho muito o que dizer, uma vez que ela praticamente não existe. Apenas alguns eventos do jogo têm música, e todo o resto que ouvimos são os barulhos da torre (que parece) vazia, como pistões e armadilhas. Também ouvimos uma voz dentro de nossa cabeça de vez em quando, que tenta criar um clima de terror, mas isso não funciona muito bem, pois poucos inimigos conseguem ser sorrateiros com todo o silêncio.
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