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Videogames são muito mais do que imaginamos

'Necro' Felipe Lima por 'Necro' Felipe Lima
6 de janeiro de 2019
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AVISO: Este é um texto pessoal, e visto alguns artigos mais antigos, sei que não são todos que gostam desse tipo de texto no site, por isso o aviso.

Nos últimos anos, venho tendo alguns problemas e que todas as vezes quem me salvou foi um videogame, por mais que alguns digam que é apenas um jogo ou até mesmo que seja uma má influência, sou prova viva de que videogames ajudam as pessoas a superar desafios que deixam qualquer um desanimado com a vida. Tive uma infância boa com um final ruim e uma adolescência completamente ruim, um desastre total. São vários fatores, a perda de um ente querido, que no caso era minha mãe e eu tinha apenas 11 anos até quando eu era muito acima do peso e todas as vezes, foi através de algum jogo que consegui superar adversidades, pelo menos a maioria delas.

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Um exemplo foi em 2012, início do Ensino Médio, eu estava gordinho e como sempre morria de vergonha disso, principalmente porque meninas não gostavam e eu já estava com 15 anos sem ter beijado ninguém. Foi então que decidi que perderia aquele peso e eu consegui. Perdi 20 kilos ao longo de quase quatro meses e durante esse processo eu virava as noites jogando The Legend of Zelda: Twilight Princess e como estudava no período da noite, podia dormir até mais tarde no outro dia. Twilight Princess para mim foi o Zelda mais marcante, pela época em que joguei ele e como a cada quest que eu passava no jogo me dava forças pra conseguir meu objetivo na vida real. Ele também trouxe uma versão da música “Serenade of Water” que no game é chamada de “Queen Rutela’s theme” e que é de longe minha música favorita, não só na série, como na vida. Nessa época meu número de amigos é igual ao de hoje (não mudou muita coisa), e esse número é Zero (não aquele do Mega Man) e pode parecer uma tremenda bobagem, eu não via Twilight Princess como apenas um jogo, eu via como minha verdadeira escola.

(Guilherme Bocci – 11 anos/22 anos e sim, é a mesma camiseta)

Apesar da vida não ser nem de perto como eu gostaria, sempre consegui ir levando e com muito esforço consegui me formar em Técnico em Mecânica no SENAI sem pagar um centavo através do Pronatec. E apenas alguns dias depois de formado, eu já tinha conseguido um emprego e eu achava que as coisas iam melhorar ali, afinal que pensamento eu poderia ter no Natal?

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Então 2016 começou e no trabalho eu tinha alguns sentimentos mesclados, eu gostava do que fazia, mas eu era o mais novo da empresa e ainda era quieto até demais, prato cheio para quase todas as pessoas te zuarem até quando você não faz nada e quando tinha o descuido de fazer algo errado, a zueira triplicava. Ainda em 2016, eu sai com uma garota por alguns poucos meses, mas era tempo suficiente para eu gostar mesmo dela. E apesar de não estarmos namorando oficialmente, eu considerava que eu só saía com ela e vice-versa. Até um certo dia em que íamos sair e ela desistiu, então meu irmão me chamou para ver o teatro que ele ia apresentar (ele ia fazer a parte musical com o violão) e eu fui. Quando começa o teatro, bati o olho numa garota de cabelo ruivo e para minha “sorte” era ela. Apenas 5 minutos depois de vê-la, a vi beijando outro cara e sinceramente, eu quase entrei em depressão ali. A minha vida já era difícil e ainda tinha que acontecer uma coisa dessa? Isso foi na mesma época que eu comprei The Legend of Zelda: Skyward Sword. E assim como alguns anos antes, lá estava eu mais uma vez sendo salvo por um jogo e da mesma série (e esse é um dos motivos de ser minha série favorita).

The Legend of Zelda: Skyward Sword tem como um dos pontos principais mostrar a origem de Hyrule e principalmente a origem da espada que faz aparição na grande maioria dos jogos da série, a Master Sword. E aquela trilha sonora fantástica de cada mundo que ia passando, o fato de pela primeira vez ouvir Zelda cantando e com um visual muito parecido com a da deusa Hylia (que faz aparição nos mangas do mesmo jogo) e mesmo se eu já não soubesse a linha do tempo oficial da série que para alguns é uma grande besteira e eu até entendo isso, para mim seria nítido que aquela era primeira reencarnação de Hylia como Zelda. A história usa muitas coisas clichês e eu não acho ruim, porque mais uma vez eu conseguia tirar ensinamentos de um jogo para a vida real.

Então havíamos chegado em 2017, e eu havia prometido que seria diferente e até por isso foi um ano em que joguei tão pouco que chego a me arrepender. Havia chegado um novo Zelda, um tempo depois um novo Mario e eu não tinha um Switch e nem dinheiro para comprar. Ao mesmo tempo, estava desesperado por outro emprego e eu consegui. A empresa era a Thyssenkrupp, empresa multi nacional, que na teoria tinha um ótimo plano de carreira e que tinha um projeto de crescimento da própria empresa. Trabalhar lá foi uma ótima experiência, mas o horário atrapalhava e muito as condições para estudo, já que eu tinha horário fixo das 14:30 às 00:00. Depois de algum tempo, eu e mais alguns funcionários percebemos que o plano de carreira era uma mentira e havia uma certa diferença de tratamento que incomodava, apesar de um clima de trabalho melhor.

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No final de 2017, eu comprei um Switch e lembro muito bem do dia em que ele chegou. Foi numa sexta feira e eu virei a noite jogando The Legend of Zelda: Breath of the Wild e apesar de ser um game monstruoso, não foi nem de perto tão marcante pra mim quanto Ocarina of Time, Majora’s Mask ou Twilight Princess. Acho que a melhor justificativa para isso foi que joguei numa época que estava correndo tudo muito bem, sem maiores problemas.

2018 foi um ano incrível, arranjei uma namorada que era ainda mais incrível, tinha os videogames que queria, pude jogar grandes games como God Of War, Donkey Kong: Tropical Freeze e Shovel Knight: Spector of Torment. Cheguei a comprar um carro e apesar de ainda não conseguir entrar em um curso que queria, eu estava muito feliz. Fiz e vivi coisas incríveis ao longo do ano e pela primeira vez, eu pensava numa vida a longo prazo ao lado da minha namorada. Só que em Setembro, a antiga empresa que eu trabalhava, a Poçostec me chamou para voltar, e era atrativo para mim principalmente por finalmente voltar a trabalhar em horário administrativo e por outro lado eu teria que aprender de vez a conviver com a zueira que eu simplesmente odiava e eu acabei aceitando voltar para lá, principalmente porque eu queria mesmo voltar a estudar. Porém, agora que já não sou mais o mais novo, o clima melhorou muito para mim e anda sendo muito agradável trabalhar lá agora.

Em dezembro, as coisas voltaram a dar errado e a minha namorada pediu um tempo de 7 meses (soa mais ridículo quando eu falo em voz alta). A desculpa era que ela não conseguia se focar na faculdade por minha causa e que não dar atenção para mim e para a faculdade incomodava muito. O pior de tudo eram esses tipos de desculpas que deixam claro que não há motivos e que ela só não queria mais, na verdade ela poderia ter dito simplesmente que não queria mais, seria menos doloroso, certo?

Apenas alguns dias depois, Super Smash Bros Ultimate foi lançado e mesmo sem um centavo no bolso, eu comprei parcelado em 500 vezes e eu devorei o jogo, na verdade foi o que salvou uma parte do fim do ano. Um natal que não parecia natal, uma família desunida e um ano novo horroroso salvos por um game de luta que envolve quase todas minhas franquias favoritas. Por isso, gostaria de agradecer não só a Nintendo, como todas s produtoras de consoles e games, porque cada jogo que joguei sempre me ajudou de alguma forma, principalmente quando as coisas dão errado e você consegue tirar sentimentos incríveis de um jogo que te ajudam na vida real.

Cada vez mais tenho certeza que jogar videogame é muito mais do que imaginamos, eles mudam a forma que pensamos, nos marcam em períodos difíceis e nos dão forças para continuarmos vivendo nossas vidas. E se não foi dessa vez que aquele seu plano deu certo, aperta Start e dá um Continue que uma hora você consegue. Comigo, Zelda sempre foi uma série mais marcante do que outras, por isso só cito ela praticamente, o que pode mudar de pessoa para pessoa.

E o maior ensinamento que tirei dentre todos os jogos carrega o seguinte texto:

“O tempo passa, as pessoas mudam … Como o fluxo de um rio, nunca termina … Uma mente infantil se tornará uma nobre ambição … O amor jovem se tornará uma profunda afeição… A superfície da água clara reflete o crescimento … Agora ouça a Serenata da Água para refletir sobre você mesmo”

Tags: artigoBrasilSwitch
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'Necro' Felipe Lima

'Necro' Felipe Lima

Fã da Nintendo desde sempre, um apreciador nato das franquias Pokémon e The Legend of Zelda, além de curtir muito uma boa jogatina com amigos e perder aquele tempo gostoso trocando ideia sobre games nas redes sociais. Extrovertido e editor chefe desse que é um dos maiores portais de Nintendo do Brasil

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