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Análise Fallen Legion: Rise to Glory

A NIS sempre foi uma empresa querida pelos fãs de jogos japonese e tem trazido os títulos nipônicos para os fãs ocidentais. Hoje vamos saber se Fallen Legion: Rise to Glory merece sua atenção.

Fallen Legion: Rise to Glory é um JRPG por turnos e seu estilo é bem diferente do habitual, mas primeiramente temos que falar que se trata de uma coletânea que contem os jogos:

Fallen Legion: Flames of Rebellion e Fallen Legion: Sins of an Empire.

Ambos os jogos compartilham da mesma jogabilidade e podem ser analisados simultaneamente, todavia eles se divergem em suas historias que colocam o jogador em lados opostos de uma rebelião.

Em Fallen Legion: Flames of Rebellion o jogador ficara no papel de Laendur que é um general que se rebela contra a imperatriz acreditando que ela foi corrompida em uma parceria com um Grimório(Grimórios são coleções medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos).

Já em Fallen Legion: Sins of an Empire o jogador fica na pele de Cecille que tenta evitar uma rebelião no império e conta com a ajuda do Grimório.

Entre as batalhas podem surgir escolhas que geram bonificações que podem ajudar bastante

Como as duas historias são pontos de vistas diferentes, ambos os jogos se complementam e jogar em qualquer ordem vai dar uma visão contraposta desse universo.

A historia tem pontos interessantes e uma narrativa bem construída, mas que esbarra naa pouca qualidade das cenas não interativas. Acontece que o jogo tem desenhos bonitos, mas que demonstram poucas expressões e basicamente são fotos dos personagens enquanto eles conversam durante a historia.

A jogabilidade é concentrada nas batalhas. Basicamente você vai andar por um mapa seguindo pontos específicos e assistir diálogos para em seguida ir para uma batalha.

Nesse momento há a sua parte de diversão. A batalha é bem interessante e bem construída. Você aperta cada botão para um personagem especifico e ele ataca com suas armas ou magias. Cada personagem tem seu próprio carregamento dos ataques e assim o jogador vai alternando quando deve usar os mesmos. Outra coisa sensacional é a mecânica de parry que foi iniciada por Street Fighter III.

Assim você pode defender qualquer ataque que seja ao apertar o botão de defesa no momento certo e se a defesa for precisa você vai poder devolver o ataque ao inimigo que lançou.O sistema de batalha é bem inteligente e dinâmico e como ele representa praticamente a totalidade do jogo foi algo que me prendeu. Com o tempo você vai ganhando novos personagens para integrar a equipe e itens que podem ser equipados para dar bonificações.

As musicas são boas e deixam a aventura bem colocada e agradam bastante. A minha unica critica é que ambos os jogos compartilham parte da trilha sonora e quando você vai para a segunda aventura muitas musicas reaparecem.

O visuais são bons e os inimigos são bem desenhados e deixam as batalhas bem curiosas. A critica ao visual fica pela falta de expressão dos personagens quando eles falam. No geral a arte é agradável.

Algo que há de ser exposto é que pode não agradar pessoas que não gostam de JRPG e por isso eu não recomendo para aqueles que não são fãs do gênero. Para os fãs do gênero JRPG o jogo pode agradar, mas deve levar em consideração que basicamente consiste em batalhas seguidas e ver o trailer e como são as batalhas vão ajudar muito na sua escolha.

Ambos os jogos podem ser jogados na ordem que você deseja, todavia o que você jogar depois vai ser melhor aproveitado pois vários detalhes da historia vão ser melhor explicados.

Para aqueles fãs de JRPG que não gostam de dublagens em inglês existe a possibilidade de usar a dublagem japonesa.

O jogo foi gentilmente concedido pela NIS para esta análise.
(The game was kindly granted by NIS for this review.)
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