Desde que a era Switch chegou, em vez de termos um terceiro (ou quarto) jogo de Pokémon, temos DLCs que expandem a história, o mapa e os Pokémon disponíveis. A DLC de Pokémon Scarlet e Violet foi dividida em duas partes, e a primeira delas, The Teal Mask, chegou esta semana. Vale a pena jogar? Vamos descobrir.
[bs-heading title=”Sobre The Teal Mask” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Recomendação de Compra
Pacote Nintendo Switch OLED (Branco) + Mario Kart 8 Deluxe
Lançamento: Ago/2024
Os Pokémon Scarlet and Violet foram lançados em novembro de 2022, cercados, novamente, de muita polêmica, especialmente por, novamente, ter a Pokédex limitada e por seus problemas de performance. Apesar de o jogo ter agradado a muitas pessoas, muito se comentou sobre os espaços vazios que o jogo tinha, e esperava-se que as DLCs corrigissem isso.
Durante o Pokémon Presents do Pokémon Day, nós recebemos a notícia de que, a exemplo de Pokémon Sword and Shield, teríamos a DLC com o nome completo de Hidden Treasure of Area Zero, e que seria dividida em duas partes, e soubemos no Pokémon Presents de agosto que a primeira parte, chamada de The Teal Mask sairia agora em setembro, enquanto a segunda parte, The Indigo Disk, está programada para sair no inverno no Hemisfério Norte, o que significa que deve chegar perto do Natal por aqui (não há data, porém, é só minha previsão).
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A História de The Teal Mask é bem bacaninha, até. Pela primeira vez desde Pokémon Heart Gold & Soul Silver, nós temos mais de uma região no mesmo jogo, já que em Sword e Shield, apenas visitamos de trenzinho duas novas regiões de Galar.
Aqui, você pega o avião quando sua escola resolve fazer uma excursão para Kitakami e, adivinha só, você foi uma das pessoas escolhidas para ir para lá, que coincidência, não é mesmo?
Chegando lá, você descobre que está na época do Festival das Máscaras local, que, além de ser uma tradição, também homenageia o Trio Leal (The Loyal Three, no original), 3 Pokémon que supostamente se sacrificaram para que o Ogre que habitava a montanha não destruísse a cidade.
Você conhece Carmine e Kieran, dois irmãos emos que estudam na Blueberry Academy (que é pra onde a gente vai na próxima parte) e nasceram em Mossui Town, a cidade que é sua base de operações em Kitakami. Com Kieran, você precisa fotografar pontos turísticos de Kitakami, passear no festival e descobrir a verdadeira história por trás do Trio Leal e o Ogre da lenda. Uma das partes mais legais é parar de usar o uniforme feio da escola (mesmo com novas opções, elas ainda são feias) para poder usar Jinbeis de cores diferentes. Além disso, chegar em Kitakami abre nas lojas de roupas, calçados e acessórios de Paldea uma nova seleção de coisas para você comprar, sem contar novos cortes de cabelo para fazer.
Há uma história secundária com Perrin, uma fotógrafa de Hisui que vem a Kitakami atrás de uma lenda, e de si mesma, e lembra, em certos pontos, o nível de emoção da história de Arven, e também uma terceira na qual você segue duas pessoas extremamente ricas, Billy e O’Nare (pegaram o trocadilho?), em busca de mostrar que dinheiro não é tudo neste mundo.
Eu tenho sentimentos mistos em relação ao quanto Kieran e Carmine te botam pra batalhar em alguns momentos que não fazem sentido na história, mas no geral, gostei mais da história desta primeira parte do que gostei da primeira parte da DLC de Sword e Shield, mas claramente, a história tá incompleta, e a gente sinceramente espera que as lacunas sejam preenchidas na segunda parte.
A exemplo das DLCs anteriores, em The Teal Mask, Pokémon que não estavam disponíveis antes conseguiram o visto pra Kitakami e agora você pode jogar com eles, além da introdução de alguns Pokémon novos, como, além dos lendários novos, Poltchageist, uma variante do Polteageist que mais lembra um chimarrão.
Eu não gostei do escalonamento de níveis na DLC, Pokémon ainda precisa aprender a ter níveis variáveis, na minha opinião. É estranho estar com Pokémon de níveis muito altos e encontrar Poochyena e Hoothoot acima do nível 60. Além disso, os níveis dos treinadores são muito variáveis, e há poucas batalhas que, de fato, são desafiadoras, se você continuou com seu time do jogo base.
De qualquer forma, a história de The Teal Mask não leva muito tempo para ser feita, mas ela me deixou imersa tempo suficiente para eu não querer parar até terminar. Mas apesar disso, há a promessa de uma história não realizada, e eu estou ansiosa pela segunda parte, porque acredito que vou gostar bem mais, assim como gostei bem mais da segunda parte da DLC de Sword e Shield.
[bs-heading title=”Jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
The Teal Mask não trouxe basicamente nada de novo em termos de jogabilidade. Temos Pokémon novos, Pokémon que voltam, algumas poses novas e um pau de selfie para tirar fotos, novas TMs, além da mecânica bacana de máscaras do Ogerpon, o Ogre da lenda.
Mas fora isso, não foi adicionado nada de novo. Não temos um novo lugar pra batalhar pessoas (isso ficou pra The Indigo Disk), não temos nenhum novo modo de jogo, nada.
Exceto pelo joguinho de Ogre Oustin’, que te permite jogar online também, e de acordo com seu desempenho, você recebe Mochis que podem aumentar os stats dos seus Pokémon, como as vitaminas, e o Mochi que reseta todos os EVs, algo muito útil.
Sendo assim, não tem muito o que falar sobre que já não tenha sido dito na review do jogo base.
Para o competitivo, assim que os novos Pokémon e moves forem liberados, há uma expectativa de um metagame renovado e com muitas novas possibilidades, mas para quem joga de forma casual, fora a nova pokédex pra completar (que tem boa parte dos Pokémon de Paldea nela, então, não é tão grande assim), não há muito o que fazer.
[bs-heading title=”Parte Técnica” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Pois é, não é? A Pokémon teve quase um ano para lançar essa DLC… E não mudou nada em termos de performance. Ainda tem bastante lag, o framerate vai pro chão quando tem muita coisa acontecendo (ou só basta você estar perto de uma das cachoeiras da região), alguns dos bugs visuais continuam iguais, enfim. Nada de novo sob o sol, mesmo sendo um sol de uma região diferente.
Kitakami é bem bonita, as texturas dos Pokémon que voltaram e das personagens da região ficaram mais detalhadas (nas batalhas, especialmente, porque fora, ainda é meio granulado e estranho), as árvores (sim, sei que vocês se preocupam muito com as árvores de Pokémon) parecem mais naturais, mas nada disso adianta quando tudo fica em câmera lenta, especialmente se você estiver jogando online e com outras pessoas no seu jogo.
Há músicas que retornam no jogo, é muito bom ouvir uma das músicas de Johto de volta, e as músicas novas dão a Kitakami um ar completamente diferente de Paldea, mas ainda assim, a região parece vazia em alguns momentos. Focaram bastante no tamanho, e pouco em preencher os espaços.
[bs-heading title=”Conclusão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
The Teal Mask é mais Pokémon. Só isso já vai fazer muita gente comprar, embora, se fosse apenas isso, não valeria a pena. Mas como parte 1 de 2, é uma DLC sólida que adiciona variedade ao competitivo e traz novos Pokémon, personagens interessantes e uma história bacana, mas fracassa na hora de falar de gráficos e desempenho. Estou ansiosa pela segunda parte.
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